Os economistas
falam e a realidade se constata na prática do dia a dia. Estamos entrando numa
crise econômica que vai afetar a todos os brasileiros, principalmente, os
trabalhadores. Esta crise que surge pode ser vista e sentida no comercio, onde
as vendas estão estagnadas e para que as empresas possam saudar seus
compromissos ( funcionários, impostos, etc.) estão vendendo com margens
reduzidas de lucros e em determinados produtos tendo até prejuízo, ou seja, fazendo promoções para atrair
clientes e fazer caixa.
O segmento de
alimentos encontra-se neste patamar, um segmento de primeira necessidade. Se
alimentos básicos estão sendo atingidos pela crise, imaginamos, então, outros
segmentos empresariais onde compras podem ser adiadas.
Agravante a
esta situação, ainda é preciso dizer que estamos numa inflação que é crescente,
porém com a falta de vendas, os preços são reduzidos, ou seja, mais custo e
vendas com maior prejuízo devido à necessidade de fazer caixa.
Certamente,
aqueles que são funcionários públicos, não são atingidos por enquanto, já que
seus recebimentos estão garantidos, porém, a grande maioria dos trabalhadores
correm riscos de seus empregos, pois, a persistir este quadro recessivo e de
endividamento das empresas elas serão obrigadas a reduzirem seus funcionários,
pararem seus investimentos e outras fecharem suas portas e assim, cessarem
pontos de trabalhos.
Ainda é
preciso dizer que com a recessão e com o endividamento dos trabalhadores, não
terão como horarem suas dividas, causando um calote de proporção inimaginável.
Enfim,
há uma massa cinzenta rodeando o céu Brasil e que promete não ser uma marolinha,
caso não seja feito algo de imediato para segurar a inflação e promover o
desenvolvimento do País.
Ataíde Lemos
Escritor & Poeta